A presidente Dilma Rousseff deve participar na próxima semana do Fórum Social Mundial (FSM), que será realizado em Porto Alegre de 24 a 29 deste mês de janeiro, com o tema "Crise capitalista - justiça social e ambiental". A previsão é que a presidente participe dos debates no dia 26, reafirmando o discurso do governo sobre sustentabilidade e redução da pobreza, já em preparação para a Rio+20, conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável que acontecerá no Rio no final de junho.
O governo brasileiro já manifestou apoio a uma proposta da Colômbia para que durante a Rio + 20, que ocorre duas décadas após a Rio-92, os 193 países-membros da ONU se comprometam com dez metas de sustentabilidade. Uma delas é a segurança alimentar, problema que o governo Dilma, e antes dele, o de Lula, buscam garantir por meio dos programas assistenciais, como o Bolsa Família.
A redução da pobreza é um dos pilares da sustentabilidade desde que o tema passou a ser discutido por líderes mundiais, na Conferência da ONU sobre o Homem e o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, em 1972.
Responsável pela articulação do governo com os movimentos sociais, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, acompanhará Dilma no Fórum Social. O ministro deve compor a mesa redonda sobre "participação", no dia 27, com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e o sociólogo espanhol Ignacio Ramonet.
Se confirmada a presença da presidente, esta será a primeira vez que ela participa do evento como chefe de estado. No ano passado, Carvalho representou Dilma no Fórum, que aconteceu em Senegal, na África. Como ministra, Dilma já havia participado de outras edições do evento.
Assim como ocorreu em seu primeiro ano de mandato, a presidente não participará do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Apesar de o organizador do evento, Klaus Schwab, ter convidado pessoalmente a presidente, quando os dois se encontraram em Nova York, onde Dilma participava da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), ela decidiu não participar do fórum.
A presidente prefere o debate no G-20 (grupo de países ricos e em desenvolvimento), cujos resultados são considerados mais efetivos do que os do Fórum Econômico.
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