Campos: Dilma busca mantê-lo na base porque ele é cotado para se lançar à Presidência| Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

De olho na reeleição, a presidente Dilma Rousseff tenta recompor a base aliada, que enfrentou estresses e divergências durante as últimas eleições municipais. Na quarta-feira, a presidente teve um jantar reservado com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, principal liderança do PSB, legenda que pleiteia a presidência da Câmara. Um dia antes, ela recebeu lideranças do PT e do PMDB para reiterar o apoio ao acordo firmado com peemedebistas para comandarem a Câmara e o Senado.

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Depois de jantar com representantes do PMDB e do PSB, principais partidos da base aliada, a presidente Dilma Rousseff disse ontem que "todos precisam de afago". Questionada ontem se o PSB, rival do PT em diferentes capitais nas eleições municipais, precisa de afago, a presidente disse: "O PSB? Todos precisam de afago. Todos. Quem não precisa de afagos em sendo humano?".

Sobre o jantar com Eduardo Campos, Dilma limitou-se a dizer: "Foi muito bem. Eu não tenho diferenças [com ele]. A nossa relação sempre se manteve a mesma". Após as eleições, em que o PSB se fortaleceu, Campos passou a ser cotado para disputar a Presidência já em 2014 contra Dilma. O jantar, assim, foi uma tentativa de mantê-lo ao lado da presidente e a não se tornar um adversário.

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O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), que participou do jantar, defendeu o apoio de seu partido à reeleição de Dilma. Segundo ele, o nome de Eduardo Campos deveria ser lançado para a Presidência da República apenas em 2018, Ele ainda disse ter mágode Lula, que esteve nas eleições em Fortaleza para apoiar adversários do PSB local.