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A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, voltou ao trabalho, em Brasília, nesta sexta-feira (22), após dois dias de internação no Hospital Sírio Libanês em São Paulo. Ela se tratava de dores nas pernas, consequência do tratamento quimioterápico a que tem se submetido para tratar um câncer linfático. Bem disposta, a ministra disse que não vai parar de trabalhar e que tem uma doença "chatérrima".

"Essa é uma doença chatérrima. Boa ela não é, mas ela é tratável, não é uma sentença. Pessoas que, por exemplo, trabalham intensamente, continuaram trabalhando e eu não sou diferente de ninguém", argumentou a ministra.

Questionada por jornalistas se estava se sentido bem, a ministra afirmou: "na hora da dor toda descida é subida".

Ela comentou ainda que fará adaptações na sua agenda em alguns períodos depois das aplicações de quimioterapia. "Tem um período que não posso viajar, não por cansaço ou por qualquer outra característica, é porque diminui a minha resistência. Nesse período eu vou evitar contato com multidão, ele [o período] é muito pequeno, são seis dias, agora no meu caso já identificados. Cada pessoa tem um jeito. No meu caso é do 6º ao 12º dia. O meu é diferente. Eu fico muito bem nos primeiros dias", explicou.

Dilma também comentou as especulações sobre as dificuldades que o câncer pode trazer para sua candidatura à presidência da República. "Sabe o que é, tem muita espuma nessa história, né. Sempre tem. Enquanto eu estiver fazendo tratamento de quimioterapia vai acontecer de tudo. Acontece que o tratamento de quimioterapia é tratável. No final de agosto ou início de setembro, acabou", enfatizou.

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