![Dilma diz que não há pressão do governo para inibir investigações | Wilson Dias / ABR](https://media.gazetadopovo.com.br/2014/11/f8d7644e3f71fd27071ff4377d59259a-gpLarge.jpg)
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (20) que o governo não está fazendo nenhum tipo de pressão sobre as investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público em casos de corrupção.
Sem citar nominalmente a Operação Lava Jato, Dilma afirmou que o "combate à corrupção nunca foi tão firme e severo quanto agora".
"Falamos a verdade quando destacamos que o combate à corrupção nunca foi tão firme e severo no meu governo. A Polícia Federal e o Ministério Público estão investigando os corruptos e os corruptores e não há qualquer tipo de pressão do governo para inibir as investigações", afirmou.
Para a presidente, o país sairá mais forte após o processo de investigação ser concluído. "Não tenho, nunca tive e nunca terei qualquer tolerância com corruptos e corruptores. Queremos investigação e também garantiremos o amplo direito de defesa. O Brasil sairá mais forte desse processo. [Sairá] mais forte ainda por respeitar as regras do Estado de Direito", afirmou.
Pós-eleições
Dilma participou da Conferência Nacional de Educação, realizada nesta semana em Brasília. Em um discurso de quase 40 minutos, a presidente exaltou os avanços obtidos na área educacional nos últimos 12 anos e disse que a educação é sua primeira prioridade para o próximo governo.
A petista disse ainda que, com o fim da campanha eleitoral "a verdade começa a aparecer com mais clareza". Ela voltou a defender que a inflação está sob controle e citou o dado sobre taxa de desemprego registrada em outubro, de 4,7%, como a mais baixa deste ano.
Bem-humorada durante o discurso, Dilma interagiu com a plateia em diversos momentos e chegou a fazer uma piada quando uma faixa foi erguida. "Vocês não fazem (sic) cartaz para mim não que eu não enxergo direito. Eu era míope de pai e mãe. Aí, fiz uma operação e continuei", disse, arrancando risos dos presentes.
Uma outra faixa foi erguida por servidores do Ministério da Educação com um pedido de plano de carreira. "MEC, faça seu dever de casa: plano de carreira para seus servidores", dizia a faixa.
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