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A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) condenou ontem even­­tuais ações ilegais realizadas por movimentos so­­ciais. Ela participou em São Paulo de um encontro do PT com movimentos sociais. "Não vamos ser complacentes com qualquer ato ile­­gal", respondeu ela ao ser ques­­tionada sobre a invasão da fazenda da Cutrale (interior de SP) por 250 famílias ligadas ao MST.

No entanto, ela disse que não se pode transformar o episódio em caso de polícia. "Não vamos ser conservadores a ponto de tratar os movimentos sociais como caso de po­­lícia." Para a ministra, respeitar não significa concordar. "A gen­­te tem um diálogo, baseado no respeito e no reconhecimento."

Questionada sobre sua ex­­tensa agenda de vistoria a obras e inaugurações ao lado do presidente Lula, Dilma afirmou: "É um preconceito contra a mu­­lher. Eu posso ir para a cozinha co­­zinhar o projeto. Mas, na hora de servir na sala, nem ver’’.

Dilma disse que, por ocupar a Casa Civil, coordena os principais projetos do governo federal e que "não caiu de paraquedas’’ nas agendas de Lula.

"Eu acho engraçadíssimo, na real. Ninguém desconhece que coordenei o pré-sal. O que eu sofri com esse PAC. Eu participei, eu ajudei a fazer. Não posso ir olhar? Eu não posso participar da inauguração?’’

Dilma negou que pretenda deixar o cargo para se dedicar integralmente à pré-campanha a presidente: "Não está na hora ainda de discutir esse ponto. A impressão que eu tenho é que esse é um debate antecipado’’.

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