O Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com uma ação em que a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff e o diretório estadual do PT no Amazonas são acusados por propaganda antecipada. Também figuram na ação o deputado federal Francisco Praciano (PT-AM), a professora Marilene Corrêa e o presidente do PT-AM, João Pedro Gonçalves da Costa.
O argumento do Ministério Público é que os representados usaram quatro inserções partidárias do PT veiculadas em rádio no estado do Amazonas durante o mês de junho para promover Dilma. Para o MPE, Dilma teria utilizado as inserções partidárias do PT para promover, "de maneira dissimulada", sua candidatura ao cargo de presidente da República.
O Ministério Público ainda acredita que o slogan "é hora de acelerar e seguir em frente" faria alusão indireta ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O MPE pede a penalização dos representados "com a graduação máxima em desfavor de Dilma Rousseff" pela reiteração da conduta.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura