Os dois candidatos que disputaram o segundo turno das eleições 2010, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), fecharam as contas de campanha no vermelho. Segundo o comitê financeiro da campanha petista, a presidente eleita terminou a disputa com uma dívida de R$ 27,7 milhões. Já o candidato tucano fechou as contas de campanha com déficit de R$ 9,65 milhões, de acordo com o comitê financeiro.
Os tesoureiros das campanhas informaram que as dívidas serão pagas pelos partidos dos candidatos. A prestação de contas de Serra foi entregue na manhã desta terça-feira (30) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e a do PT, nesta tarde. Termina na tarde desta terça o prazo para que os candidatos que disputaram o segundo turno apresentem a prestação de contas à Justiça Eleitoral.
No caso do PT, a arrecadação de R$ 149 milhões não foi suficiente para pagar os gastos de campanha que chegaram a R$ 176 milhões.
As duas legendas assinaram termos de compromisso com a Justiça Eleitotral assumindo as dívidas de campanha. Pelo acordo, o débito deve ser quitado em até 12 parcelas.
O PSDB, que terá um passivo menor para pagar depois do período eleitoral, informou ao TSE uma receita de R$ 120 milhões e um total de gastos de R$ 129,6 milhões. Segundo o comitê financeiro, a campanha tucana de 2010 teve cerca de 250 doadores, com destaque para bancos e empreiteiras.
O presidente do Comitê Financeiro do José Serra, José Gregori, afirmou ao G1 que os restos de campanha devem ser quitados com doações que ainda serão recebidas pelo PSDB nos próximos 40 dias.
De acordo com Gregori, a dívida se deve principalmente ao acirramento da disputa eleitoral no segundo turno. "O segundo turno foi muito disputado aí é claro que o gasto aumenta, de maneira que se você considerar a arrecadação esse desequilíbrio é de menos de 10%. Isso é normal em toda campanha não-vencedora. Tenho certeza de que se o Serra tivesse vencido nossas contas teriam se equilibrado", disse Gregori.
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