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Dilma vovó: aparições reduzidas. | Ricardo Stuckert Filho / Agência Brasil
Dilma vovó: aparições reduzidas.| Foto: Ricardo Stuckert Filho / Agência Brasil

Curitiba vinha sendo um dos últimos grandes centros em que José Serra (PSDB) ainda tinha vantagem sobre Dilma Rousseff (PT). A pesquisa do Ibope/RPC de ontem, porém, mostrou que a situação mudou. O tucano e a petista apareceram rigorosamente empatados, com 34% cada um na capital. Em todas as outras regiões do estado, o levantamento mostra Dilma em vantagem. A maior diferença fica na região metropolitana: a petista tem 57% contra 26% do tucano. No total do estado, a vantagem de Dilma está em 47% a 34%. Na pesquisa anterior, divulgada na última semana de agosto, a diferença entre os dois era de 43% a 40%. Marina Silva (PV), que aparece com 8% no estado, tem seu melhor desempenho em Curitiba, onde está com 15% das intenções de voto.Lula com 81%

A pesquisa Ibope/RPC divulgada ontem também mostra que o presidente Lula tem 81% de aprovação no Paraná. Foram 30% de "ótimo" e 51% de "bom". Os que classificaram o governo do presidente como "regular" foram 13%. Para 6%, a administração é "ruim" ou "péssima". E 1% não quis responder.

Pessuti com 49%

Já o governo de Orlando Pessuti foi considerado ótimo por 6% dos entrevistados e bom por outros 43%. Somando as duas notas, o governador sai com 49% de aprovação. Pessuti tem uma administração regular para 30%, ruim para 2% e péssima para outros 2%. O número dos que não souberam ou não quiseram responder foi bem mais alto do que no caso de Lula: ficou em 16%.

Metodologia

A pesquisa Ibope/RPC foi realizada entre os dias 6 e 8 de setembro. Foram realizadas 1.512 entrevistas. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TRE-PR sob o n.º 21.413/2010 e no TSE sob protocolo n.º 29.067/2010.

Vovó

A campanha de Dilma Rousseff (foto acima) à Presidência trocou as reuniões, gravações, contatos com eleitores e entrevistas pela propagação da notícia do nascimento do primeiro neto da candidata, Gabriel, nesta quinta-feira. O site oficial da campanha divulgou a informação em nota, que também foi enviada para os e-mails cadastrados, na qual os simpatizantes foram convidados a participar do momento emocionante enviando mensagens à candidata e sua família e contando a novidade aos amigos e amigas. No final da tarde, os mesmos destinatários receberam a primeira foto da avó com o neto no colo.

Negado

O STF negou ontem pedido de Marcos Valério, pivô do escândalo do mensalão, para que um dos processos em que é réu fosse dividido e somente a participação de parlamentares no esquema permanecesse sendo julgada pelo Supremo. O processo é um desdobramento da ação penal que tramita contra 39 acusados de envolvimento com o mensalão petista. Relator do caso, o ministro Joaquim Barbosa argumentou que o desmembra–mento do processo traria mais prejuízos do que benefícios, já que o envolvimento de cada um dos réus está interligado.

Advogados

Para driblar a Ficha Limpa, advogados de políticos barrados pela Justiça Eleitoral têm corrido para derrubar a lei no Supremo. Mas o sucesso das estratégias pode esbarrar num problema prático: o desfalque do tribunal. Para declarar inconstitucional a lei, são necessários 6 votos. Com 10 ministros em plenário e com a possibilidade de um empate, a definição sobre a lei dependeria da nomeação do substituto do ministro Eros Grau, que se aposentou em agosto.

Fraude

Um mapa inédito da delinquência eleitoral, que a Polícia Federal fechou para ajudar a Justiça a montar um sistema de fiscalização e repressão mais eficaz no país, mostra que nos últimos quatro anos, de 2006 a 2009, foram instaurados 20.179 inquéritos para investigar crimes eleitorais dos mais diversos tipos. O campeão absoluto de casos foi o Rio de Janeiro, com 3.409 inquéritos instaurados (16,89% do total), seguido de Minas, com 1.912 casos (9,48%).

Campanhas na mira

O TSE fechou ontem um convênio com o Ministério da Justiça para investigar irregularidades em financiamento de campanhas eleitorais e em atividades partidárias. A ideia é que o tribunal possa usar programas desenvolvidos pelo ministério para apurar crimes de lavagem de dinheiro. Durante a solenidade que selou o acordo, o presidente do TSE, Ricardo Lewandoski (foto ao lado), afirmou que os programas de investigação de lavagem de dinheiro do Ministério da Justiça só serão usados se houver indícios de fraudes nas contas dos candidatos, dos partidos ou das coligações.

Pinga-fogo

"O meu governo não vai ser um cabide de emprego para os amigos do partido. No meu governo, o Brasil não vai ter dono."

José Serra, candidato do PSDB à Presidência, mantendo as críticas ao governo Lula e otimismo de que será o próximo presidente do Brasil.

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