O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) afirmou que a presidente Dilma Rousseff está "calma" em relação à queda na sua popularidade detectada pela pesquisa Datafolha publicada neste sábado (29) pela Folha de S.Paulo.

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Ele se reuniu durante toda a manhã com Dilma, Helena Chagas (Comunicação Social) e Aloizio Mercadante (Educação). Bernardo repetiu o discurso de sua mulher, Gleisi Hoffman (Casa Civil), de que a queda é conjuntural -decorrente do ambiente dos protestos que tomaram as ruas do país nas últimas semanas.

"Reconhecemos que houve uma mudança", disse Bernardo. "Reconheço que há problemas, mas vamos continuar trabalhando para reverter [a queda]".

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O ministro afirmou que Dilma continuará sua interlocução com a sociedade, após passar a semana passada recebendo movimentos sociais, ativistas, sindicalistas e líderes partidários. "Está sendo organizada uma agenda", disse, para ouvir agentes econômicos e políticos.

Disse que o governo tem de ouvir e entender os pontos de reivindicação, e "dizer que não tem solução quando não tiver".

Ele defende que o governo "colocou uma agenda para o país", referindo-se aos cinco "pactos" propostos por Dilma a governadores e prefeitos. Sobre o plebiscito apontando os itens que o Congresso deveria analisar em uma reforma política, Bernardo diz que ele é necessário devido à "magnitude" das manifestações.