A presidente Dilma Rousseff disse que o problema dos refugiados não foi abordado de forma específica na reunião de deste sábado com outros chefes de Estado. Em entrevista após o encontro, no entanto, a brasileira se colocou pessoalmente em defesa dos refugiados e lembrou das origens de sua família:
— Meu pai foi refugiado na Segunda Guerra. E tivemos sempre uma relação de abertura no Brasil. Temos uma população síria expressiva, que mora, vive, trabalha e cria seus filhos no Brasil. Estamos de braços abertos. Mesmo enfrentando dificuldades, não significa que em nosso país não caiba sempre mais pessoas. Somos um país continental e para todos os refugiados que quiserem vir trabalhar, viver em paz, ajudar a construir o país, criar seus filhos e viver com dignidade , estamos de braços abertos — disse Dilma.
A presidente, em Nova York para participar da 70.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, afirmou ainda que a política não pode ser xenófoba:
— A cena do menino morto na praia. É uma cena simbólica. É como abrir uma caixa de Pandora , há consequências que você não controla.
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