Dilma Rousseff dá posse ao novo ministro da Comunicação Social Edinho Silva: liberdade de imprensa.| Foto: Roberto Stuckert Filho / PR

Aposta de Lula

Recém-empossado no cargo, o novo ministro da Comunicação Social, Edinho Silva é uma aposta de Lula para reforçar o time governista nas negociações com o Congresso. Segundo ele, o governo precisa estabelecer um diálogo franco com a sociedade “mostrando que um governo que já fez, tem todas as condições de conduzir o país neste momento e continuar fazendo”. “Estamos vivendo um momento de ajuste, de turbulência, mas não tenho dúvida que esse governo tem credibilidade”, afirmou.

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A presidente Dilma Rousseff indicou nesta terça-feira (30) que o governo federal irá pulverizar e expandir a destinação de verba para a publicidade oficial. Na posse do seu novo ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, Dilma afirmou que a secretaria apoiará a “expansão das teias de opiniões, olhares e interpretações da realidade” no país com “critérios justos e corretos na veiculação”.

“[A secretaria] adotará o mais rigoroso cuidado em relação à veiculação de informação pública e a publicidade oficial. Em respeito aos brasileiros de todas as camadas sociais e culturais, e de todos os pontos do país, adotará critérios justos e corretos na veiculação dos seus serviços”, afirmou.

Publicidade

Edinho será responsável por controlar uma verba publicitária próxima a R$ 200 milhões ao ano. Dilma pretende manter os gastos com órgãos de mídia sob a guarda da secretaria, que tem status de ministério e também cuida da relação do governo com a imprensa e de sua comunicação interna e externa.

O discurso da presidente vai ao encontro de medidas defendidas pelo ex-ministro da pasta Thomas Traumann, que em documento reservado, defendeu a destinação de mais recursos de publicidade para blogs e sites pró-governo.

Traumann pediu demissão do cargo uma semana após o vazamento do documento, que não foi bem recebido por setores do governo.

No discurso de posse de Edinho, que foi tesoureiro de sua campanha, Dilma afirmou reiteradas vezes que a Secom priorizará a liberdade de imprensa, que classificou como “a grande conquista do processo de redemocratização do nosso país”. A presidente também defendeu o direito às manifestações.