A presidente Dilma Rousseff vai mudar a configuração da equipe que integra sua coordenação política para adequá-la à reforma ministerial que fez para melhor reproduzir sua base aliada dentro do governo. Passarão a integrar a coordenação o PDT, com o novo ministro das Comunicações, André Figueiredo, e o PR, com Antonio Carlos Rodrigues, ministro dos Transportes.
Na manhã desta terça-feira, Dilma fez a última reunião de coordenação no formato antigo. O tema do encontro foi a votação dos vetos presidenciais no Congresso e a votação das contas do governo do ano passado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), as chamadas “pedaladas fiscais” que Dilma teria praticado.
Participantes do encontro relataram que o governo está otimista sobre a manutenção dos vetos, entre eles o do reajuste do Judiciário, que, se derrubado, pode acarretar num custo de R$ 36,2 bilhões para o governo até 2019. Sobre a votação do TCU, o governo manifestou na reunião que a estratégia de pedir o afastamento do relator das contas, ministro Augusto Nardes, está correta por ele ter, segundo avaliação do Executivo, extrapolando sua atribuições, ao antecipar seu voto pela rejeição das contas da presidente.
Participaram da reunião os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) , José Eduardo Cardozo (Justiça) e Eduardo Braga (Minas e Energia). O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), também estava presente.
STF e governistas intensificam ataques para desgastar Tarcísio como rival de Lula em 2026
Ricardo Salles comenta o projeto de castração química aprovado na Câmara. Veja no Entrelinhas
Itaipu, Correios e Caixa patrocinam evento que ataca agronegócio como “modelo da morte”
Pacote fiscal pífio leva Copom a adotar o torniquete monetário