O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai defender junto ao PT a indicação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para representar a legenda nas eleições presidenciais de 2010.
Ele se excluiu da disputa ao dizer que, como membro do governo, deve "respeitar a escolha do presidente. E reconheceu que essa escolha é visível. "É a ministra Dilma.
"Tenho uma avaliação, por uma série de sinais, que o presidente já fez uma escolha, que vai propor ao partido. E eu, como membro do governo e subordinado politicamente ao presidente, devo respeitar a escolha dele. E acho que é uma escolha boa, que tem condições de ser acolhida pelo partido e fazer uma grande campanha, explicou.
E reforçou a tese de que o PT chegará a 2010 forte o suficiente para eleger o sucessor do presidente. "O PT está amadurecendo. Não chegará absolutamente unificado em lugar nenhum, porque é um partido plural", disse. "Chegará suficientemente forte para promover uma coalizão de centro-esquerda e dar continuidade ao trabalho do presidente."
Tropas federais
O ministro ainda fez um balanço do primeiro turno das eleições municipais, com o auxílio, em alguns municípios, de tropas federais.
"Como ministro, recebi um relatório da PF (Polícia Federal) e, salvo algumas regiões com instabilidade mais grave e mais séria, as eleições transcorreram num ambiente excepcional. A Justiça Eleitoral está de parabéns e a PF sempre esteve disponível, inclusive estará instalando um série de inquéritos para investigar e punir pessoas que tiveram comportamento ilegal.
Sobre o desempenho do PT, seu partido, Tarso afirmou que a legenda "saiu fortalecida nas grandes regiões metropolitanas e aumentou em aproximadamente 30% o número de prefeitos, o que reforça a continuidade do projeto representado pelo presidente Lula.
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