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A presidente Dilma Rousseff minimizou nesta sexta-feira (1º) os atritos existentes nos Estados entre PT e PMDB em torno da construção de alianças regionais. Em entrevista a rádios da Bahia, afirmou que a "política nacional" se impõe sobre arranjos locais e que "o que é regional tem que ser resolvido regionalmente". "A política nacional do meu governo se sobrepõe a qualquer aliança regional. O que vale é a política nacional e a política de alianças nacional. Se houver problemas que podem interferir na aliança nacional, ele vai ser tratado como uma questão nacional, mas aí você tem que me dar o fato concreto. O fato concreto é que o que é regional tem que ser resolvido regionalmente", disse a presidente.

Dilma afirmou ainda que "é óbvio que os partidos no Brasil não são homogêneos" e lembrou que a base de sustentação do governo inclui outras siglas afora o PMDB."A aliança do meu partido, o PT, com o PMDB é muito importante para o governo federal. No entanto, não são só esses dois partidos que participam da aliança. Nós temos uma grande aliança partidária que sustenta o meu governo, seja do ponto de vista do parlamento, da governabilidade ou dando respaldo a gestão", afirmou.

PT e PMDB enfrentam abalos na relação em alguns Estados. Na Bahia, por exemplo, o PMDB, que faz oposição ao governo Jaques Wagner (PT), ensaia união com Democratas e PSDB para a eleição estadual.

No Rio de Janeiro, o PT defende a candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo, sinalizando rompimento com o PMDB do governador Sérgio Cabral e do vice Luiz Fernando Pezão, pré-candidato da situação à sucessão estadual.

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