A presidente Dilma Rousseff rebateu nesta segunda-feira (17) as críticas ao programa de distribuição de retroescavadeiras, motoniveladoras e caminhões-caçamba para municípios e insinuou que problemas com a conservação e uso das máquinas são de responsabilidade dos prefeitos que receberam os equipamentos. O jornal Estado de São Paulo mostrou nesta segunda-feira (17) que relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) apontou uma série de falhas no programa, como fiscalização ineficiente, má conservação dos equipamentos e falta de pessoal nos municípios com treinamento para operar as máquinas.
No início da tarde, a presidente participou em Governador Valadares, no leste de Minas, de cerimônia de entrega deste tipo de equipamento, destinado principalmente à melhorias em estradas vicinais, para 92 prefeituras de municípios de algumas das áreas mais carentes do Estado.
"Nós colocamos como uma condição para o contrato, que os fornecedores dos equipamentos dessem treinamento para os operadores", disse. A presidente orientou as prefeituras a colocarem "um operador antigo" para fazer o treinamento para lidar com a máquina "mais sofisticada".
"Ele vai saber operar melhor e a máquina vai ter um ganho, porque ela vai ter menos ônus e assim ela vai durar esse período inicial muito mais", declarou Dilma, que admitiu ser "objeto de muita crítica" a conservação inadequada das máquinas. Mas considerou normal haver falhas localizadas pelo tamanho do programa. "São 18 mil máquinas que nós compramos. Um programa dessa dimensão, dando um problema aqui ou outro ali é absolutamente esperado", avaliou.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano