A presidente Dilma Rousseff negou ontem, por meio de nota oficial, que vá promover mudanças na cúpula da Caixa Econômica Federal (CEF) em meio à crise do pagamento antecipado do Bolsa Família. No texto, o Planalto diz que "a diretoria é formada por técnicos íntegros e comprometidos com as diretrizes da CEF, com seus clientes e com os beneficiários de programas tão importantes para o Brasil, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida". As contradições do banco no caso levaram o presidente, Jorge Hereda, a pedir desculpas, ao lado do vice-presidente de Habitação da instituição, José Urbano Duarte.
Ontem, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) rebateu Aécio Neves, presidente do PSDB e pré-candidato à Presidência em 2014. O tucano havia cobrado da presidente desculpas "em rede nacional de TV" pelas afirmações desencontradas prestadas pelo governo.
"Eu não vejo razão nenhuma para desculpa. A presidente não fez nenhuma ilação, a presidente teve todo o cuidado de determinar a investigação do assunto, acho que ela agiu de maneira muito adequada", afirmou o ministro.
Investigação
A cúpula do PSDB entrará amanhã com um mandado de segurança na Justiça Federal para ter acesso ao inquérito conduzido pela Polícia Federal que investiga os motivos dos boatos que provocaram uma onda de saques dos beneficiários do Bolsa Família. No entendimento dos tucanos, o partido passou a ser parte integrante do processo no momento em que a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse, nas redes sociais, que os boatos sobre o fim do programa tinham sido espalhados pela oposição.
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