A presidente Dilma Rousseff pediu rapidez na aprovação do projeto de aumento do salário mínimo para que o novo valor passe a valer a partir de março, afirmou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
Jucá participou de uma reunião com a presidente nesta manhã, em que fez um relato sobre o encaminhamento da votação no Senado, na quarta-feira, e sobre a situação da base aliada. "Nós estamos todos unidos", afirmou o senador.
"A presidente pediu que aprovássemos rapidamente, porque ela quer sancionar ainda em fevereiro, para que o salário mínimo passe a valer a partir de março", afirmou Jucá, que discute nesta terça o apoio ao projeto do governo, aprovado na semana passada na Câmara, que propõe mínimo de 545 reais para este ano.
"Nós queremos aprovar o texto como veio da Câmara", afirmou Jucá. PSDB e DEM, que propuseram salário de 600 reais e 560 reais na Câmara, devem apresentar emendas no Senado também.
Além disso, o senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou na semana passada que proporia reajuste para 560 reais.
Sobre a proposta de Paim, Jucá afirmou que não sabe.
"Eu desconheço se algum senador da base vai apresentar emenda, mas a minha posição como relator será dar parecer contrário", disse Jucá.
O líder PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse acreditar que o partido votará em peso, sem dissidência. Na Câmara, dois dos deputados petistas presentes não votaram no projeto do governo. Além disso, nove dos 26 deputados do PDT votaram pelo mínimo de 560 reais propostos pelo DEM e um se absteve.
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