Uma reportagem publicada pela revista IstoÉ neste fim de semana revelou que o empreiteiro Marcelo Odebrecht , em acordo de confidencialidade com a Lava Jato, contou que a presidente afastada, Dilma Rousseff, teria cobrado pessoalmente uma doação ilegal para a campanha eleitoral de 2014. O valor seria de R$ 12 milhões, não declarados à Justiça Eleitoral.
Segundo o empreiteiro, preso em junho de 2015, o então tesoureiro da campanha, Edinho Silva, foi quem pediu o repasse. O dinheiro seria entregue ao marqueteiro João Santana e ao PMDB.
De acordo com a revista, Odebrecht teria se negado a fazer o pagamento e preferiu tratar do assunto pessoalmente com Dilma. “Presidente, resolvi procurar a senhora para saber o seguinte: é mesmo para efetuar o pagamento exigido pelo Edinho?”. Dilma teria confirmado: “É para pagar”.
Ouvido pela IstoÉ, Edinho negou que o conteúdo da delação seja verdadeiro, afirmando tratar-se de um “show explícito de mentiras” e que jamais pediu doações ilegais.
O acordo de confidencialidade é o primeiro passo para a assinatura da delação premiada, que deve ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal. A revista também afirma que o acordo de Odebrecht deve citar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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