Presidente Dilma Rousseff é a quarta mulher mais poderosa do mundo| Foto: REUTERS/Nacho Doce

A presidente Dilma Rousseff passou da 16ª para a 22ª posição na lista das pessoas mais poderosas do mundo, elaborada anualmente pela revista americana Forbes. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lidera o ranking, divulgado nesta quarta-feira (02), seguido pelo primeiro ministro da Rússia, Vladimir Putin. Na terceira posição está o presidente da China, Hu Jintao, que na edição de 2010 aparecia no topo da lista. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, ocupa o quarto lugar, o que faz dela a mulher mais poderosa do mundo. Depois dela, na quinta posição, está o fundador da Microsoft, Bill Gates.

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Entre as mulheres, Dilma ocupa a quarta posição. Após a chanceler alemã Angela Merkel está a presidente da Índia, Sonia Gandhi (11º lugar no ranking geral), seguida pela secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton (16º lugar no ranking geral).

Obama lidera

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O presidente norte-americano, Barack Obama, encabeçou a lista da Forbes das pessoas mais poderosas do mundo em 2011, uma vez que sua influência aumentou após a morte do líder da Al Qaeda Osama bin Laden e do ditador líbio Muammar Gaddafi.

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, que está concorrendo novamente à Presidência de seu país, foi número dois e Hu ficou em terceiro lugar. O chinês está gerenciando a transição gradual do poder para outras pessoas na China.

"Os EUA continuam sendo, indiscutivelmente, a nação mais poderosa do mundo, com a maior economia, os mais inovadores e o Exército mais mortal", escreveu a Forbes.

Nas avaliações sobre o desempenho, a aprovação de Obama tem caído no país, enquanto ele luta contra o desemprego persistentemente elevado e uma economia morna, mas sua sorte no cenário mundial tem sido bastante diferente.

Sob ordens de Obama, Bin Laden, que ajudou a orquestrar os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, foi localizado no Paquistão e morto em maio, após 10 anos na clandestinidade.

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Os Estados Unidos juntaram-se à intervenção da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia, que começou com ataques aéreos em março e levou eventualmente à morte de Gaddafi em outubro.

O cofundador da Microsoft, Bill Gates, é o número cinco e foi o primeiro executivo corporativo na lista, graças ao apoio dado à produção de uma vacina contra a malária que recentemente foi aprovada em importante estudo clínico.

"O objetivo de Gates é eliminar doenças infecciosas como a principal causa de morte em sua vida. Ele pode ter sucesso", escreveu a Forbes.

Mark Zuckerberg, de 27 anos de idade e criador do site de redes sociais Facebook, ficou na nona posição, ante o número 40 na votação do ano passado, entre o presidente do Federal Reserve dos Estados Unidos, Ben Bernanke (número 8), responsável pela política monetária da maior economia do mundo, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron (número 10).

"O que a CIA não conseguiu fazer em 60 anos, Zuck (Zuckerberg) tem feito em 7: saber o que 800 milhões de pessoas pensam, leem e ouvem", disse a Forbes.

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O rei do maior produtor mundial de petróleo, a Arábia Saudita, Abdullah bin Abdulaziz al Saud, veio em sexto lugar e o papa Bento 16 foi o número 7.

Para ver a lista completa das pessoas mais poderosas do mundo, acesse www.forbes.com/power/.