Com o objetivo de conquistar maior autonomia em setores militares considerados como fundamentais e não ficar dependente de fornecedores estrangeiros, o governo brasileiro parte em busca de acordos estratégicos para a coprodução de jatos de guerra e aviões não tripulados. Na semana passada, o governo de Dilma Rousseff aproveitou a viagem à Turquia para lançar as bases de projetos militares que serão desenvolvidos com aquele país nos próximos anos.
Recentemente, o Palácio do Planalto aprovou uma série de benefícios de taxas aduaneiras e incentivos para o setor de defesa. Com os turcos, as conversas entre Dilma, o presidente Abdullah Gul e o ministro da Defesa, Celso Amorim, chegaram a um entendimento de que ambos os países seguem os mesmos objetivos de maior autonomia militar.
Um dos principais projetos é o do veículo não tripulado para monitoramento aéreo, uma iniciativa dos turcos que até agora compravam a tecnologia de Israel. "Nosso objetivo é o de desenvolver um produto nacional e poucos países estão sendo convidados para fazer parte", explicou o embaixador da Turquia no Brasil, Ersin Erçin. "O Brasil é um dos parceiros que queremos", disse.
Outro projeto é a construção de um avião de combate, algo que apenas poucos países hoje têm. "Estamos formando um consórcio para essa fabricação e queremos o Brasil envolvido no projeto", contou o embaixador. Uma das opções seria a de usar parte da tecnologia já desenvolvida pela Embraer.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano