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A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (26) no Fórum Social Mundial que a América Latina "avança no fortalecimento da soberania" e que o Brasil deseja construir um "polo de desenvolvimento" com seus vizinhos.

De acordo com a presidente, o Brasil é um país que "convive em harmonia com seus vizinhos da América do Sul, da América Latina e do Caribe, que quer construir com eles um polo de democracia e de desenvolvimento no mundo".

Dilma lembrou da sua participação no Fórum Social de 2001, quando, em sua opinião, foi reafirmada "a ideia que outro mundo é possível".

"Aqui estão os que não sucumbiram a um pensamento único", declarou Dilma diante de uma multidão que a recebeu com sonoros aplausos em Porto Alegre.

A presidente acrescentou que desde 2001 ocorreram muitos eventos mundiais, como a crise financeira internacional, mas garantiu que nesse período na América Latina aconteceram "muitas coisas positivas".

"Nossos países não sacrificam a soberania diante das pressões, nossos países avançam no fortalecimento da soberania", frisou.

Além disso, criticou a aplicação de medidas restritivas em alguns países que estão sofrendo com a crise financeira internacional por considerar que contribuem para aumentar o desemprego, a xenofobia e a exclusão.

A presidente disse que o país está "ganhando" a batalha contra a desigualdade e a exclusão e acrescentou que o Brasil é na atualidade "um país mais forte, mais desenvolvido e mais respeitado".

Além disso, expressou sua solidariedade com os povos da África e do Oriente Médio e sua esperança que em breve se proclame um Estado soberano na Palestina.

No ato também estavam presentes outras autoridades e representantes da sociedade civil como o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e o representante da Bolívia na ONU, Pablo Solón.

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