A presidente Dilma Rousseff questionou nesta quarta-feira (23) que a meta do governo federal seja construir 8.685 creches, apesar de ela própria ter anunciado o número durante o programa Café com a Presidenta, no dia 1º de abril. O número foi publicado em reportagem do jornal O Globo que mostra que, com as 1.180 creches abertas em seu governo, a presidente teria que inaugurar 31 novas unidades por dia para cumprir a meta estabelecida.
"O governo federal tem esse compromisso de 6 mil creches. Tem umas coisas estranhas. De repente, meu compromisso de 6 mil virou 8 mil. Não sei muito bem de onde apareceu os 8 mil. Outro dia até eu disse: eu vivo perguntando aos meus botões. Quem são as fontes do Planalto, além das fontes de água? (O Planalto) Tem uma linda fonte de água. Mas as fontes do Planalto às vezes me intrigam, por que de repente eu tinha uma pauta de 6 mil e pergunto para mim mesma quem foi que aumentou para 8 mil. Eu estou assumindo meu compromisso com 6 mil. E espero que as fontes do planalto se restrinjam as fontes de água", disse no fim de seu discurso na inauguração de uma Unidade Municipal de Ensino Infantil (Umei), em Belo Horizonte.
No programa semanal de rádio, a presidente informou que 3.180 creches estavam em obras ou já concluídas.
"Dessas 3.180, 612 estão prontas e 2.568 já estão em obras. Além disso, nós temos contratadas e ainda não iniciadas mais 2.217 creches. E aí, então, nós vamos ter um total, que é 5.397 creches, somando as creches entregues, as em obras e as contratadas e ainda não iniciadas. Mas nós, queremos mais, queremos muito mais. Nós estamos selecionando novos projetos para garantir os recursos do governo federal para a construção de mais 3.288 creches. Assim, somando as 5.397 creches com as 3.288, nós vamos chegar a 8.685 creches. O nosso compromisso era 6 mil, mas é muito possível que seja um número maior que nós vamos entregar de creches", disse Dilma no rádio.
Durante o evento, Dilma rasgou elogios ao prefeito Marcio Lacerda, principal nome do PSB em Minas. O partido do prefeito entregou, neste mês, os cargos no governo Dilma devido à pré-candidatura do presidente da legenda e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à Presidência.
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