Dois presidentes latino-americanos declararam na quinta-feira (20) apoio à presidente Dilma Rousseff, no mesmo dia em que movimentos sociais convocaram atos pelo Brasil para fazer um contraponto aos protestos que pediram o impeachment da petista, no domingo (16).
Nicolás Maduro, da Venezuela, usou o Twitter para mandar sua mensagem de apoio à petista. “Me somo à jornada mundial de solidariedade e amor com o Brasil. #LulaDilmaSomosTodos #AmericaLatinaConBrasil. Venceremos”, escreveu Maduro.
Planalto vê impeachment de Dilma enfraquecido
O governo federal avalia que a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), enfraquecerá a tese do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Leia a matéria completaO post do presidente venezuelano mostrava fotografias do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva ao lado de Hugo Chávez, que comandou o país vizinho de 1999 a 2013. O líder da “Revolução Bolivariana”, como ele é chamado pela agência oficial de notícias da Venezuela, também apareceu em imagens ao lado de Dilma.
Em parte dos protestos ocorridos no Brasil no domingo, manifestantes contrários a Dilma, a Lula e ao PT exibiram cartazes de protesto contra a Venezuela e o regime bolivariano. Para a agência de notícias do governo Maduro, a direita tenta interromper o segundo mandato da presidente brasileira e “através de manobras ilegais pôr fim à democracia” no país.
Já a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, usou parte da cadeia nacional de TV convocada na noite de quinta-feira para defender a colega brasileira. “Nem bem Dilma foi eleita depois do 2.º turno, começaram panelaços sem objetivo definido. Agora também atacam Lula, porque pensam que depois de Dilma pode voltar Lula, que fez algumas coisas grandes pelo Brasil”, destacou Cristina.
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