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A presidente Dilma Rousseff, o novo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, durante cerimônia de posse do novo ministro, no Palácio do Planalto | Antonio Cruz/ABr
A presidente Dilma Rousseff, o novo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, durante cerimônia de posse do novo ministro, no Palácio do Planalto| Foto: Antonio Cruz/ABr

A presidente Dilma Rousseff deu boas-vindas ao novo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, elogiando a "herança de êxitos e bons resultados" do seu antecessor, Wagner Rossi, substituído após uma série de denúncias envolvendo a pasta. A cerimônia de posse de Mendes Ribeiro ocorreu na manhã desta terça-feira (23) no Palácio do Planalto.

"Wagner Rossi, agradeço a sua colaboração. Ao deixar o meu governo, (você) deixa também uma herança de êxitos e bons resultados", discursou Dilma. "O ex-ministro Wagner Rossi e todos seus antecessores conduziram a agricultura e a pecuária a um dos momentos mais significativos de sua história."

Dilma destacou os Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012, cujos investimentos devem chegar à casa de R$ 107,5 bilhões. "Sabemos que ainda há muitos desafios a enfrentar, precisamos fortalecer nossa agricultura para fazer frente ao caráter volátil e muitas vezes especulativo dos preços das commodities (matérias-primas), fazer face às intempéries, proteger a nossa agricultura", afirmou a presidente.

Novo ministro

Durante o discurso de posse, Mendes Ribeiro disse acreditar na "gestão pública com qualidade e eficiência". "Não esperem de mim hoje, neste discurso de posse, um programa de governo com metas e planos detalhados, concebido em três dias desde a minha indicação. Não seria verdadeiro", disse. Ao mencionar dois compromissos, ele citou a capacidade de dialogar e a de compreender que o êxito da agricultura nacional "vem de muitos".

O ex-ministro Wagner Rossi, por sua vez, disse que o governo conseguiu "com a Conab dar nova dimensão ao tratamento pro agricultor". A Companhia Nacional de Abastecimentos foi um dos focos de denúncias que levaram à queda de Rossi.

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