O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegou na manhã desta segunda-feira, 14, no Palácio do Planalto, em Brasília, onde é recebido em visita de Estado pela presidente Dilma Rousseff.
Putin quer aproveitar sua passagem pelo Brasil - que inclui a cúpula do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em Fortaleza - para transmitir uma mensagem à comunidade internacional de que ele não está isolado, apesar de sanções impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia após a crise que resultou na anexação da Crimeia pelos russos. Da parte do Brasil, o principal interesse na recepção está na atração de investimentos do País, principalmente no setor de infraestrutura.
Putin participará de uma reunião de trabalho com a presidente Dilma Rousseff. Logo depois, ocorre um encontro estendido entre os chefes de Estado e os assessores dos dois países. Por volta do meio-dia, ainda no Planalto, haverá uma cerimônia de assinaturas de atos de cooperação internacional, seguido por uma declaração à imprensa.
De acordo com o Ministério de Relações Exteriores, entre os acordos assinados hoje está um protocolo de intenções entre a Petrobras e a empresa Rosmeft para estudo de opções de monetização de gás no âmbito do projeto Solimões; um termo de compromisso entre as autoridades de aviação civil; além de um memorando entre o serviço alfandegário da Rússia e a Receita Federal brasileira sobre troca bilateral de dados estatísticos.
No início da tarde, a presidente Dilma oferece um almoço a Putin no Palácio do Itamaraty.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião