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A presidente Dilma Rousseff receberá na semana que vem presidentes estaduais do PSD, partido que está sendo criado sob liderança do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

A informação foi dada pelo próprio Kassab, que reuniu-se com Dilma nesta sexta-feira no Palácio do Planalto. Segundo ele, o encontro será na quinta-feira em Brasília.

No encontro, de acordo com o prefeito, foram discutidas "questões administrativas". A criação do PSD não teria sido mencionada, segundo ele.

Kassab, que era uma das lideranças políticas mais importantes do DEM, partido de oposição à Dilma, é alvo de um processo de expulsão na legenda por supostamente usar a máquina do DEM para criar o Partido Social Democrático (PSD).

O PSD não terá uma postura de oposição, segundo seus idealizadores, e poderá acompanhar o governo em algumas votações na Câmara e o Senado.

"(O PSD) é um partido que terá dentro do Congresso Nacional uma posição de independência... Independente significa dar liberdade aos deputados que já estão na base de continuar na base", disse Kassab.

O PSDB e o DEM foram os partidos que mais sofreram com a migração de quadros para o PSD. O Democratas, por exemplo, perderá dezenas de deputados federais e a senadora Kátia Abreu (TO) para a nova legenda.

O partido ainda está em processo de criação e precisa do registro oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até outubro para inscrever candidatos nas eleições municipais do ano que vem.

O prefeito afirmou que os questionamentos em relação ao recolhimento de assinaturas para a criação do partido "não têm nenhum fundamento". "Houve muita má fé de adversários", declarou ele sobre as alegações de outros partidos de que haveria fraude no processo burocrático para a criação do partido.

Kassab disse ainda que no sábado será realizada a ata de eleição da executiva e do diretório, que será encaminhada ao TSE.

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