A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta segunda-feira (29), no discurso de lançamento do PAC 2,que no processo de implantação das obras da primeira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) todos os governadores e todos os prefeitos foram tratados como "parceiros, iguais". Segundo ela, a liberação de recursos para as obras do PAC sempre esteve condicionada à apresentação de projetos consistentes "e nunca a inclinações políticas ou partidárias daquele ou outro ministro ou membros do governo".

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Segundo a ministra, nenhum outro governo estabeleceu uma relação com Estados e municípios como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem fazendo, por meio do PAC. Os Estados e municípios, segundo Dilma, recuperaram a capacidade de planejar e de executar. "Havendo recurso, os Estados e municípios são os primeiros a apresentar projetos consistentes", afirmou a ministra, que por algumas vezes foi interrompida por aplausos da plateia.

Segundo ela, o PAC 2 incorpora, complementa e faz avançar o primeiro PAC , com recursos totais de quase R$ 1 trilhão. "Esse dinheiro será transformado em qualidade de vida, em um futuro melhor para brasileiros e brasileiras", disse. Segundo ela, o PAC amplia metas e revigora os compromissos assumidos pelo governo Lula com o desenvolvimento do País e com o bem-estar do povo brasileiro, além de manter o caráter de urgência, previsto no PAC 1. "As metas estão ainda mais sólidas com ações de médio e longo prazo. O PAC é a prova, também, da profunda função de estadista do presidente Lula, que se preocupa com o destino das novas gerações", disse a ministra, acrescentando que o programa pode ser visto como uma "herança bendita" para o sucessor do presidente.

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Dilma afirmou que o PAC "não é uma sigla, uma cifra ou uma lista de obras. Não é um canteiro de obras. É uma realização humana". Em seguida, a ministra afirmou que o objetivo do PAC é transformar os investimentos em qualidade de vida. "É uma parceria do Estado com a sociedade para gerar felicidade para as pessoas", disse.

Dilma, que normalmente faz apresentações técnicas dos balanços do PAC, está hoje, em seu discurso de apresentação do PAC 2, usando uma abordagem mais simples, citando números, mas frisando muito aspectos emotivos e qualitativos sobre o efeito da PAC na vida das pessoas.

A ministra afirmou que, ao lançar a extensão do PAC 2, o governo está também celebrando os resultados da primeira edição do programa. "Vamos celebrar os resultados do PAC lançando o PAC 2. É a continuidade do programa que mudou a fama de governar o Brasil, colocando o investimento na ordem do dia", afirmou. Em seu discurso, Dilma disse que o programa mobiliza todos os ministérios e firmou uma sólida parceria entre os setores público e privado permitindo um trabalho harmonioso entre as três esferas da Federação.