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| Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil

O ministro da Defesa, Nelson Jobim (PMDB), vai permanecer no cargo no governo de Dilma Rousseff. O convite foi feito pela presidente eleita e aceito horas antes de Jobim aparecer em rede nacional chancelando o apoio das Forças Armadas no combate ao crime no Rio de Janeiro. Interlocutores de Dilma informaram que a conversa entre os dois foi "longa e boa".

Jobim já havia sido sondado para permanecer no cargo pelo deputado Antonio Palocci (PT-SP), um dos coordenadores da equipe de transição. Jobim havia questionado quais seriam as condições da permanência e Palocci foi evasivo. Coube a Dilma refazer o convite na sexta-feira.

A presidente eleita quer desidratar o Ministério da Defesa. Ela pretende criar uma pasta específica, com status de ministério, como revelou o Estado, para cuidar dos aeroportos. Essa função hoje é da (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) Infraero, subordinada ao Ministério da Defesa.

A permanência de Jobim na Defesa era um desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os peemedebistas já avisaram que Jobim não será uma indicação partidária. No futuro governo, o PMDB espera ficar com pelo menos cinco pastas. Hoje, o partido comanda seis ministérios, além do Banco Central.

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