Chegou ao fim, na tarde desta quinta-feira(5), o período de descanso da presidente Dilma Rousseff na Base Naval de Aratu, na Praia de Inema, em Salvador, a cerca de 40 quilômetros do centro da cidade.
A presidente, que havia chegado ao local com a família na tarde de 26 de dezembro, deixou as instalações da Marinha às 14h30, em um helicóptero, em direção à Base Aérea de Salvador, de onde seguiu para Brasília.
O traslado da presidente e de seus convidados - a mãe, Dilma Jane; a filha, Paula; o genro, Rafael Covolo; o neto, Gabriel; a tia Arilda; o ex-marido, Carlos Araújo; e a atual mulher dele, Ana - até a base aérea foi feito em duas viagens. Na primeira, às 14 horas, seguiram a mãe, a tia, o ex-marido e a mulher dele. Na segunda, Dilma, a filha, o genro e o neto.
Na base aérea, houve nova divisão dos familiares. Dilma, a mãe e a tia seguiram para Brasília, enquanto os demais foram para Porto Alegre.
A passagem de Dilma pela base naval foi a mais discreta da história dos descansos presidenciais no local. No fim de 1998, o então presidente Fernando Henrique Cardoso, recém-reeleito, chegou a deixar as instalações militares para conversar com populares na praia vizinha, de São Tomé de Paripe - separada da de Inema pelo muro que delimita a base.
Nas três passagens pelo local, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não chegou a sair da base naval por terra, mas foi frequentemente visto com convidados e familiares na faixa de areia e no mar.
Já Dilma foi vista por fotógrafos, cinegrafistas e curiosos apenas duas vezes durante sua estadia. A primeira, no fim da tarde de seu primeiro dia no local, quando foi à areia da praia com a filha e o genro e bebeu água de coco. A segunda, no início da manhã do dia 29, quando apareceu praticando uma caminhada, acompanhada por dois seguranças.
De acordo com prestadores de serviços da base, a presidente manteve uma rotina diária de caminhadas matinais até o réveillon. Nos últimos dias, porém, teria ficado apenas descansando dentro da Casa da Boca do Rio, residência oficial da base, e acompanhando, por telefone, informações sobre as enchentes no Sudeste.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião