A presidente Dilma Rousseff está reunida com sua equipe ministerial para discutir a onda de manifestações no país e as medidas que serão tomadas pelo governo em resposta aos protestos. A reunião ocorre na residência oficial da Granja do Torto, em Brasília. Dilma chegou ao local de helicóptero por volta de 17h.

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Além dos 39 ministros, os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), no Senado, José Pimentel (PT-CE), e no Congresso, Eduardo Braga (PMDB-AM) também participam da reunião.

No fim de semana, Dilma teve reuniões com os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, e da Saúde, Alexandre Padilha. Hoje (1°) pela manhã, a presidenta recebeu o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Segundo Bernardo, Dilma vai orientar os ministros a darem continuidade aos projetos do governo e dar informações sobre como estão sendo encaminhadas as reivindicações dos movimentos sociais.

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Na semana passada, a presidenta recebeu pela primeira vez em seu governo representantes de movimentos sociais e organizações da sociedade civil, que de alguma maneira participaram dos protestos. Dilma também reuniu prefeitos das capitais e governadores para apresentar as medidas que o governo deve adotar em resposta às demandas levadas às ruas durante as manifestações.

Objetivo

Dilma pretende, nesta segunda-feira, passar à população a mensagem de que o governo não está parado, e que os programas sociais continuam funcionando a todo vapor. A previsão é que todos os 39 membros do primeiro escalão do governo compareçam.

Dilma também aproveitará para discutir com todos os seus auxiliares as iniciativas que anunciou na última segunda-feira e que integram o que chamou de cinco "pactos pelo Brasil": um de responsabilidade fiscal, um de reforma política e combate à corrupção, um de saúde, outro de educação e, finalmente, um sobre transporte coletivo.

A presidente quer enviar já nesta semana a mensagem presidencial pedindo a convocação do plebiscito para fazer a reforma política. Com isso em mãos, o Congresso publicará um decreto legislativo e dará início ao processo de consulta popular. Dilma ainda não divulgou as perguntas que deverão ser feitas à população.

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