A presidenta da República, Dilma Rousseff, foi colocada ao lado de outras personalidades internacionais na lista das cem mulheres mais inspiradoras da atualidade pelo jornal britânico The Guardian.

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Dilma foi enquadrada no segmento política junto com outras mulheres com relevante papel em suas comunidades e no mundo. Na mesma lista, segundo informações da BBC Brasil, estão a ex-primeira ministra britânica Margareth Tatcher, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, a presidenta da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, e a ativista birmanesa Aung San Suu Kyi – que em 1991 ganhou o Prêmio Nobel da Paz.

A presidenta brasileira foi considerada inspiradora por sua atuação durante o período da ditadura brasileira e por ter considerado a luta contra a miséria uma das prioridades de seu governo. Dilma também recebeu a menção por ter batido um recorde na história brasileira ao aumentar o número de mulheres no comando dos ministérios e pelo pragmatismo administrativo que demonstra.

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Apesar disso, a revista não esqueceu que a presidenta recuou da posição a favor do aborto para acalmar os grupos religioso durante a campanha presidencial e considerou que a mandatária brasileira deu pouca atenção às questões de gênero em suas propostas eleitorais.

O jornal britânico criticou também as plásticas feitas por Dilma e considerou que ela passou pelas intervenções cirúrgicas para "conseguir o seu lugar".

A lista feita pelo The Guardian não promoveu um ranking entre as mulheres, apenas as dividiu em categorias que incluem política, artes e negócios, entre outros. Apesar disso, um dos requisitos para que uma mulher seja citada entre as cem mais inspiradoras é que sua influência seja considerada duradoura.