Depois de passar as primeiras semanas praticamente trancada em seu gabinete, no terceiro andar do Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff faz sua reestreia em palanques após as eleições de 2010. Na terça-feira, Dilma estará em terreno oposicionista, para a comemoração do aniversário da cidade de São Paulo, organizada pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), que homenageará o ex-vice presidente José Alencar. Na quinta-feira, a presidente irá a Porto Alegre para participar da homenagem às vítimas do holocausto, cerimônia que está sendo organizada pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), em parceria com a Federação Israelita do Rio Grande do Sul.
A sua volta ao palanque está marcada para sexta-feira, na cidade gaúcha de Candiota, estado onde Dilma tem sua história política e onde o PT desbancou o PSDB e voltou ao poder. Diferentemente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que "inaugurou" muitas "pedras fundamentais", a presidente sobe ao palanque para inaugurar a usina Candiota III, que já está operando desde o início do ano. O ato é o último capítulo de uma novela que começou em 1981, com o projeto de seis termelétricas para aproveitar as reservas de carvão da região.
Coube à então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, fazer os acordos de cooperação com o governo chinês em 2004, para tirar a usina sair do papel. Em Candiota, Dilma faz a sua primeira aparição em cerimônia pública, quando poderá testar sua popularidade, desta vez sem ter ao lado o ex-presidente Lula. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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