A presidente Dilma Rousseff disse neste domingo (18) que “lamenta que seja um brasileiro” ao comentar as provas de contas na Suíça contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Questionada se as denúncias causam constrangimento ao Brasil no exterior, a presidente respondeu: “Seria estranho se causassem. Ele [Cunha] não integra meu governo, eu lamento que seja um brasileiro, se é isso que você [repórter] está perguntando”, disse.
Dilma ainda negou que esteja negociando acordo com Cunha para salvá-lo de uma cassação de mandato (em razão das denúncias) em troca de ele travar a abertura de um processo de impeachment contra ela. “Eu acho fantástica essa conversa de que o governo está fazendo acordo com quem quer seja. Até porque o acordo do Eduardo Cunha não era com o governo, era com a oposição, era público e notório, até na nota [da oposição pedindo afastamento de Cunha do cargo] isso aparece”, disse. “Acho estranho atribuir ao governo acordo com presidente de Poder que não seja para passar coisa relativa a CPMF, DRU.”
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