Numa tentativa de reaproximação com a bancada do PR no Congresso, o Palácio do Planalto sondou o senador Blairo Maggi (PR-MT) sobre a possibilidade de ele ser ministro dos Transportes, cargo que Maggi já recusara em julho. Na ocasião, o senador alegou que haveria conflito de interesses por causa de suas empresas. No Planalto, o nome de Maggi, novo líder do partido no Senado, é visto como o único quadro do PR com condições para ocupar o ministério. Assim, está mantido o impasse com o PR, que deseja voltar à base aliada, mas quer um ministério.
Diante da posição do senador, a determinação da presidente Dilma Rousseff é manter o atual ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que assumiu após a saída do senador Alfredo Nascimento (PR- AM). O PR não reconhece a indicação de Passos e, desde então, passou a adotar uma postura de independência no Congresso.
Nos últimos dois dias, Maggi esteve duas vezes no Planalto. Na terça-feira, se reuniu com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvati. Na quarta-feira, conversou com o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
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