Na frente
Presidente e ex-senadora também lideram pesquisa Datafolha
Agência o Globo
O instituto Datafolha também divulgou pesquisa sobre a corrida eleitoral ontem. De acordo com o levantameto, se a eleição para a Presidência fosse hoje, a presidente Dilma Rousseff (PT) seria reeleita no primeiro turno com 58% dos votos. Em segundo lugar, aparece a ex-senadora Marina Silva (que articula fundar novo partido, a Rede), com 16% das intenções de voto para a eleição que de outubro de 2014. Em seguida, aparece o senador tucano Aécio Neves (MG), com 10%.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), está com 6% das intenções de voto. De acordo com a pesquisa, 6% votariam nulo ou em branco e 3% disseram não saber em quem votar. A pesquisa, realizada nos dias 20 e 21 de março, ouviu 2.653 pessoas. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.Em comparação com levantamento anterior, realizado em dezembro do ano passado, apenas Dilma e Campos melhoraram a posição. Dilma tinha 54% e agora tem 58%. Já Eduardo Campos tinha 4% e agora tem 6%. Marina e Aécio caíram, mas dentro da margem de erro. Marina tinha 18% e agora tem 16%, enquanto Aécio tinha 12% e agora tem 10%.
Articulações
A pesquisa surge num momento em que as pré-candidaturas começam a ser postas na mesa e com articulações de todos os lados em busca de apoios para viabilizar candidaturas. A principal movimentação da semana foi a de Eduardo Campos, que tenta emplacar a candidatura. Enquanto o PSDB se divide, a presidente Dilma, com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vem crescendo nas pesquisas.
Pesquisa nacional do Ibope em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo mostra que Dilma Rousseff (PT) tem 76% de potencial de voto, quase o dobro do potencial de sua adversária mais próxima, a ex-senadora Marina Silva (sem partido), que chegou a 40%. O potencial de Dilma é três vezes maior que o de Aécio Neves (PSDB) e sete vezes maior que o de Eduardo Campos (PSB).
Segundo o Ibope, 76% dizem que votariam na presidente. Destes, 52% afirmam que votariam com certeza, e outros 24% dizem que poderiam votar. Ao mesmo tempo, 20% dos eleitores afirmam que não votariam nela de jeito nenhum. O saldo dela é, portanto, de 56%. Dilma é a única entre os presidenciáveis que tem saldo positivo. Outros 4% dos eleitores não responderam. Ninguém afirmou desconhecer a presidente.
Marina fica zerada no saldo de potencial de voto: enquanto 40% dizem que votariam nela com certeza (10%) ou poderiam votar (30%), outros 40% afirmam que não votariam na ex-senadora de jeito nenhum. Ela é desconhecida para 19% do eleitorado. Todos os outros cinco presidenciáveis testados aparecem com saldo negativo.
Aécio tem 25% de eleitores que votariam ou poderiam votar nele hoje, contra 36% que rejeitam seu nome: saldo negativo de 11 pontos. Já Eduardo Campos tem saldo negativo de 25 pontos: 10% admitem votar nele contra 35% que não votariam de jeito nenhum. Em favor de ambos, uma grande parte dos eleitores não os conhece o suficiente para opinar: 39% desconhecem Aécio; 54%, Campos.
Rejeição
José Serra (PSDB) é o caso oposto. Duas vezes derrotado na eleição presidencial, o tucano só é desconhecido por 14% dos eleitores brasileiros. Apesar de reconhecido, seu saldo é negativo em 15 pontos: 35% admitem poder votar nele, contra 50% que afirmam que não votariam de jeito nenhum. O resultado indica que, ao contrário dos outros nomes da oposição testados, Serra tem pouco espaço para crescer.
O Ibope testou ainda os potenciais de voto do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, e de Fernando Gabeira (PV). O magistrado atingiu um potencial de 17%: 4% dos eleitores dizem que votariam nele com certeza, e 13% afirmam que poderiam votar. Gabeira chegou a 7% de potencial (1% com certeza, mais 6% que poderiam votar).
Metodologia
A um ano e meio da eleição, a pesquisa de potencial de voto é mais reveladora sobre a viabilidade eleitoral dos candidatos do que os cenários hipotéticos. A pesquisa do Ibope/Estado entrevistou face a face 2.002 eleitores em 142 municípios de todas as regiões do Brasil entre os dias 14 e 18 de março. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.
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