A presidente Dilma Rousseff deu posse a quatro novos ministros na manhã desta segunda-feira no Palácio do Planalto. Dilma destacou no seu discurso que as substituições "fazem parte do calendário da democracia" e não alteram a linha de atuação do governo.
"Persistiremos atuando com esforço e empenho para garantir atuação de nossos programas e cumprimento de metas que propusemos", disse.
"As mudanças nos ministérios, em uma democracia, são inevitáveis, principalmente em alguns momentos. Alguns de nossos ministros decidiram buscar nas urnas a oportunidade de assumir novas tarefas Executivas. É o que farão meus amigos Gleisi e Padilha, aos quais desejo muito sucesso na sua caminhada".
Dilma agradeceu os ministros que estão deixando o governo e desejou sucesso aos que estão sendo empossados. Ela lembrou também haverá ainda outras mudanças na Esplanada.
"Ao longo deste mês, outros ministros irão ser substituídos. Notadamente por sua participarem no calendário democrático do nosso país. Outros ministros assumirão suas funções ao longo deste mês", disse.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assumiu a Casa Civil, no lugar de Gleisi Hoffmann, que disputará o governo do Paraná. O secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim, assume a vaga de Mercadante. O secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, Arthur Chioro, fica na vaga do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pré-candidato ao governo de São Paulo. Houve mudança também na Secretaria de Comunicação (Secom), com a saída da ministra Helena Chagas e sua substituição pelo atual porta-voz Thomas Traumann. As mudanças nos ministérios foram oficializadas hoje no Diário Oficial da União.
A presidente fez referência, em seu discurso, ao listar as responsabilidades do governo, as manifestações populares, por melhores serviços públicos. "Sabemos que temos de prestar conta a um povo cada vez mais consciente de seus direitos e mais exigente em suas cobranças. Democracia, para nós, sempre vai exigir mais democracia. Desenvolvimento econômico e social sempre vai exigir mais desenvolvimento econômico e social. E inclusão social vai exigir, com urgência, melhores serviços públicos. Esse é o nosso desafio. Eu sei que é desafiador", disse.
O Diário Oficial da União publicou também hoje a exoneração da secretária-executiva do Ministério da Saúde, Márcia Aparecida do Amaral. Além dela, foram exonerados o consultor jurídico, a diretora de Programa da Secretaria Executiva, o subsecretário de Assuntos Administrativos da Secretaria Executiva, além do secretário de Gestão Estratégica e Participativa e da diretora de Atenção à Saúde Indígena da Secretaria Especial de Saúde Indígena. Para assessoria especial do novo ministro foi nomeada Eliane Aparecida de Cruz.
Na Casa Civil foi exonerado o chefe de gabinete, Leones Dall'Agnol. Ele será substituído por Luiz Antonio de Mello Rebello.
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