A presidente Dilma Rousseff desembarca nesta segunda-feira (30) na capital uruguaia pela primeira vez desde que tomou posse em janeiro. A visita será breve - de apenas cinco horas -, mas promete ser intensa. A ideia dos dois governos é acelerar obras de infraestrutura para "dinamizar" a integração, especialmente entre o norte do Uruguai e o a região meridional do Rio Grande do Sul.
Na reunião com o presidente uruguaio, José Pepe Mujica, Dilma deve assinar mais de uma dezena de acordos bilaterais. De acordo com o Itamaraty, os dois presidentes "examinarão assuntos da agenda global e regional".
Na sexta-feira o embaixador brasileiro em Montevidéu, João Carlos de Souza-Gomes, indicou à imprensa que entre os acordos a serem assinados estão a construção de uma segunda ponte sobre o Rio Jaguarão, na fronteira entre os dois países, além da interconexão ferroviária entre o Brasil e o Uruguai na cidade de Rivera. Além disso, ele destacou que os dois governos planejam reativar a hidrovia da Lagoa Mirim, na fronteira.
A viagem a Montevidéu estava prevista originalmente para o dia 31 de janeiro. No entanto, por problemas de agenda de Dilma, foi transferida e confirmada posteriormente para o dia 16 de maio. Entretanto, como a presidente brasileira se recuperava de uma pneumonia e os médicos recomendaram repouso, a visita foi adiada por mais uma semana, para o dia 23. Mas outro problema na agenda presidencial fez com que a viagem fosse remarcada para hoje. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.