A presidente Dilma Rousseff decidiu adiar a escolha do fornecedor de jatos de combate da Força Aérea e vai reavaliar todas as ofertas finalistas para buscar novas garantias e acertar questões sensíveis como transferência de tecnologia, disseram fontes com conhecimento da decisão à Reuters.
A decisão marca uma reviravolta no processo, uma vez que o antecessor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva, repetidamente expressou preferência pela oferta da francesa Dassault e seus jatos Rafale. Mas Lula deixou o governo sem tomar uma decisão, deixando-a a cargo de Dilma.
A presidente decidiu reiniciar o processo de avaliação das aeronaves e a esta altura não tem preferência por qualquer fornecedor, disse uma fonte do governo.
Os outros finalistas da licitação, avaliada em pelo menos 4 bilhões de dólares, são o caça Gripen NG, da sueca Saab; e o F18 Super Hornet, da norte-americana Boeing.
Na semana passada, Dilma pediu pessoalmente a senadores norte-americanos por garantias adicionais do Congresso dos Estados Unidos para transferência de tecnologia na proposta da Boeing, disseram fontes com conhecimento das conversas.
(Por Brian Winter)
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião