A presidenta Dilma Rousseff viaja no próximo domingo (23) para Nova York, onde discursa na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Dilma ainda prepara o discurso. Mas a disposição da presidenta é ressaltar vários aspectos do cenário internacional – como os impactos da crise econômica – e do regional, como a manutenção do apoio para a reconstrução do Haiti e os avanços obtidos na Conferência das Nações para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro.

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Dilma pretende destacar que os esforços para o combate à crise econômica internacional devem manter as metas de inclusão social. Também vai defender a necessidade de garantir apoio às vítimas de situações de crise, como é o caso da população síria. A questão da busca da paz por meio do diálogo entre palestinos e israelenses é considerada essencial pela presidenta.

A assessoria da presidenta foi procurada por enviados de vários presidentes e primeiros-ministros estrangeiros para reuniões bilaterais. Mas, por enquanto, confirmou apenas um encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que deve ocorrer antes da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 25.

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Não há confirmação de encontros com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em campanha pela reeleição, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, principal negociadora da União Europeia com os países que mais sofrem os impactos da crise econômica internacional.

No entanto, no retorno a Brasília está confirmada a reunião da presidenta com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron. Ambos se encontram no dia 27, às 15h, no Palácio do Planalto. Em seguida, haverá uma declaração à imprensa – quando os repórteres não fazem perguntas, apenas as autoridades se manifestam.

Com o primeiro-ministro britânico, Dilma deverá conversar sobre os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, a partir das experiências das Olimpíadas de Londres deste ano. Para as autoridades brasileiras, os Jogos em Londres foram um exemplo de transparência e inclusão social. A ideia é seguir uma fórmula semelhante no Brasil. Também está em pauta a possibilidade de ampliar os projetos referentes ao Programa Ciência sem Fronteiras.

Depois de Cameron, no dia 28, Dilma se reúne com o presidente do Egito, Mouhamed Morsi. Eleito em junho, Morsi escolheu o Brasil como primeiro país a ser visitado por ele nas Américas. Crítico da violência na Síria e primeiro presidente eleito no Egito, depois de mais de três décadas de o país estar sob poder Hosni Mubarak; Morsi tenta um discurso conciliatório interna e externamente.