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 | Evaristo Sá / AFP
| Foto: Evaristo Sá / AFP

Levantamento da ONG Contas Abertas, especializada em acompanhamento de contas públicas, mostra que o governo federal aumentou o número de despesas "secretas" no último ano. Desde que o governo criou o Portal da Transparência, que revela como são gastos os recursos públicos, há sempre uma parcela do dinheiro que não se diz para onde vai. Usualmente, são gastos de órgãos ligados a segurança e inteligência, como a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência, a Abin. Os gastos secretos mais criticados, porém, costumam ser os da Presidência. Segundo a ONG, os gastos secretos com cartões corporativos do governo em 2010, último ano da gestão Lula (foto acima), ficaram em R$ 31,8 milhões. O valor é 15% superior ao de 2009, quando foram gastos R$ 27,6 milhões dessa maneira. Desde 2002, quando o acompanhamento é feito, já são R$ 135 milhões em gastos sem especificação.

Em alta

Centrais sindicais

Conseguiram forçar o governo a abrir negociação sobre o aumento do salário mínimo. O Planalto quer manter o salário em R$ 545, mas os sindicalistas querem chegar a R$ 580.

Marco Maia

Candidato à presidência da Câmara, o deputado do PT gaúcho conseguiu eliminar as outras chapas e deve ser eleito em 1º de fevereiro com o apoio de quase todos os partidos.

Em baixa

Eduardo Requião

O ex-superintendente do Porto de Paranaguá teve a casa vasculhada e viu a gestão de seu sucessor, Daniel Lúcio de Oliveira, ser acusada de vários crimes numa operação da Polícia Federal.

Alvaro Dias

Bem na semana em que o país discutia o fim das aposentadorias de ex-governadores, descobriu-se que Alvaro solicitou R$ 1,6 milhão em retroativos. Acabou dizendo que o dinheiro é para caridade. Mas não se sabe se isso convencerá o eleitorado.

Pelos desmanches

O deputado federal Takayama (PSC-PR) criticou o veto da presidente Dilma à regulamentação de desmanches de veículos. Dilma alegou que não havia parâmetros para a negociação de peças usadas e que não havia como dar garantia de qualidade. Takayama, que foi relator da CPI dos Desmanches, diz que era possível melhorar o projeto, mas que era importante sancioná-lo. "Eu vou tentar uma audiência com a presidente, explicando que esse procedimento [a regulamentação do desmanche] dificultaria as ações do crime organizado", disse o deputado à Agência Câmara.

Nomes na cultura

Emir Sader, Sérgio Mamberti e Antonio Grassi estão entre as celebridades do novo governo Dilma. Os três foram anunciados ontem como integrantes do segundo escalão do Ministério da Cultura, comandado por Ana de Hollanda, irmã do compositor Chico Buarque. Emir Sader (foto 1) comandará a Fundação Casa de Rui Barbosa; Mamberti será o secretário de Políticas Culturais; e Grassi presidirá a Fundação Nacional de Artes (Funarte).

Ainda não

O ex-deputado Fernando Carli Filho ainda não foi intimado da decisão que o levou a júri popular. A sentença, do juiz Daniel Surdi de Avelar, da 2.ª Vara do Tribunal do Júri, foi publicada ontem. Para que o prazo de recurso, que é de cinco dias, comece a correr, eram necessárias duas doisas: a publicação, que saiu hoje, e a intimação de Carli Filho, que será feita pessoalmente, em Guarapuava. O juiz definiu que Carli será julgado por duplo homicídio com dolo eventual.

Tudo de graça

Para estimular a presença dos novos ocupantes das cadeiras do Congresso, a Câmara dos Deputados bancará três diárias em um hotel de Brasília, em quarto duplo. O benefício vai do dia 29 até a data da posse dos parlamentares no dia 1.º de fevereiro. Têm direito ao benefício os 224 deputados novatos. Os outros 289 são reeleitos. A diária é de R$ 260 e os gastos poderão chegar a R$ 174,7 mil, se todos reivindicarem o direito pelos três dias.

Solidariedade

O presidente do México, Felipe Calderón, telefonou ontem para a presidente Dilma Rousseff para oferecer solidariedade por causa da tragédia que assolou a região serrana do Rio de Janeiro. Ele ofereceu auxílio para o socorro às vítimas, sem, no entanto, expressar o tipo de ajuda que poderia ser dada. O telefonema de Calderón para Dilma durou menos de dez minutos e foi realizado por volta das 17 horas.

Pinga-fogo

"Alguém escreveu: ‘O Michel Temer tem prestígio, mas não tem caneta’. É verdade. Eu não avanço o sinal."

Michel Temer, vice-presidente da República, dizendo que quem manda é Dilma.

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