Com a pauta trancada por 7 medidas provisórias, o presidente da Câmara Federal, Michel Temer (PMDB-SP, foto) terá de usar de muita diplomacia para conseguir um acordo com os líderes partidários para limpar a fila de MPs. Às vésperas do recesso parlamentar e com o início da campanha eleitoral, a expectativa é que o quórum das sessões na Casa seja esvaziado. A pauta das sessões extraordinárias da próxima semana ainda não está definida, mas Temer poderá incluir matérias como a polêmica Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 446/09, que cria um piso salarial para os policiais e bombeiros dos estados. A votação depende de um acordo a ser fechado entre o governo e os representantes da categoria, que já aceitaram excluir do texto os valores de um piso provisório até a regulamentação definitiva por meio de lei.* * * * *
Em alta
Flavio ArnsDescartado pelo PSDB e impedido de disputar a reeleição, por causa das alianças do partido, o senador ganhou uma sobrevida ao ser escolhido como vice de Beto Richa na disputa pelo governo estadual. Depois de ter surpreendido em 2002 ao ser eleito senador pelo PT, Arns tentou se eleger governador em 2006 e acabou deixando o partido em 2009. De volta ao ninho tucano, o senador não conseguiu espaço e acabou preterido.
Em baixa
PSDB
Depois de anunciar a escolha do senador paranaense Alvaro Dias para ser o vice na chapa de José Serra na disputa ao Palácio do Planalto, o partido teve de enfrentar a ira do DEM, seu tradicional aliado, alijado na hora da definição. A revolta dos "demos" fez os tucanos voltarem atrás na decisão. A saída foi desconvidar Alvaro e abrir uma brecha para um desconhecido deputado do DEM, Índio da Costa.
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Nos acréscimos
Na última semana permitida pelo Tribunal Superior Eleitoral para inaugurar obras, governadores de pelo menos seis estados Ceará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul apressaram-se em entregar benfeitorias à população e, assim, garantir exposição e dividendos eleitorais. Todos são candidatos à reeleição.
Campanha mais cedo
Às vésperas do início do processo eleitoral, que começa oficialmente na próxima segunda-feira, o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, voltou a defender a antecipação da campanha para evitar tantos questionamentos a respeito de propaganda antecipada. Segundo ele, seria razoável essa antecipação, desde que não haja uso da máquina pública na disputa. "Entendo que seria razoável que a campanha eleitoral pudesse começar mais cedo, talvez no começo do ano eleitoral", disse. "Eu também admitiria, em tese, que se antecipasse um pouco a propaganda eleitoral, desde que não se usasse a máquina pública para favorecer este ou aquele candidato."
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Pinga-fogo
"O melhor candidato ao Senado só pode ter o melhor suplente. E quem pode ser melhor do que Euclides Scalco?"
Abelardo Lupion, no Twitter, dizendo que indicou Scalco para suplente de Gustavo Fruet (PSDB) no Senado.
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