Indicado nesta quinta-feira (11) como porta-voz da Comissão da Verdade, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp disse que a presidente Dilma Rousseff deu carta branca para o grupo. Dipp destacou que a lei que cria a Comissão prevê que sejam ouvidas todas as pessoas envolvidas e requisitados documentos e informações.
"A presidente disse que confia nos integrantes da Comissão para haver obediência à lei, sem espírito de revanchismo."
Ele acrescentou, ainda, que a presidente concedeu total autonomia ao grupo. "A liberdade é absoluta e total. Ela disse que essa é uma comissão de Estado, e não de governo, por isso todos os ex-presidentes foram convidados para a posse", disse Dipp.
Segundo o ministro, todos os familiares têm o direito constitucional de conhecer a história de seus desaparecidos e a história de quem possa ter ultrapassado os limites da lei.
Os sete integrantes da comissão jantaram nesta quinta-feira com Dilma no Alvorada e os trabalhos já começam na tarde da próxima uarta-feira, depois da posse oficial.
Os participantes da Comissão só conheceram a composição integral da Comissão na quarta-feira. Durante a tarde desta quinta-feira, alguns dos integrantes conversaram individualmente com a presidente.
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