A Justiça do Paraná marcou para quarta-feira (9) o depoimento do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu sobre o pedido da Procuradoria-Geral da República para que ele perca o direito a prisão domiciliar referente a sua condenação pelo mensalão, e passe a cumprir pena em regime fechado.
Os esclarecimentos do petista foram solicitados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, relator da execução das penas dos condenados no mensalão.
Dirceu está preso preventivamente no Paraná desde agosto por causa de crimes no esquema de corrupção da Petrobras.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo a revogação da prisão domiciliar do ex-ministro sob o argumento de que há indícios de que o petista continuou a cometer crimes após sua condenação no mensalão, desta vez, no esquema de corrupção da Petrobras.
Para a Procuradoria, os atos criminosos apontados nos desvios da estatal teriam ocorrido durante regime semiaberto no mensalão.
Dirceu cumpria prisão domiciliar desde novembro de 2014. Ele foi condenado no mensalão a pena de 7 anos e 11 meses. Em agosto deste ano, foi preso na Operação Lava Jato.
Defesa
A defesa do petista nega os crimes e sustenta que ele é acusado apenas em delação premiada, que não pode servir de prova para condenação.
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