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A denúncia feita pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, contra quarenta acusados de envolvimento com o pagamento de mensalão no Congresso, entre eles o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que perdeu o mandato de deputado após ter seu nome citado no enscândalo, volta à pauta do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira. Dirceu e os demais são acusados de formação quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, corrupção e evasão de divisas.

O relator é o ministro Joaquim Barbosa, que apresentará questão de ordem sobre a possibilidade de desmembramento dos inquéritos. Se os inquéritos forem individualizados, o STF ficaria com a responsabilidade de pouco mais de 10 deles, apenas dos acusados que têm foro privilegiado, encaminhando os demais para a Justiça Comum, como os de Dirceu e do presidente do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson (RJ). Dirceu e Jefferson travaram um embate em meio à crise do mensalão, que levou à cassação dos mandatos dos dois. Pedro Corrêa (PE), ex-presidente do PP, outro que teve o mandato de deputado cassado por causa do escândalo, também seria julgado pela Justiça Comum.

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