A denúncia feita pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, contra quarenta acusados de envolvimento com o pagamento de mensalão no Congresso, entre eles o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que perdeu o mandato de deputado após ter seu nome citado no enscândalo, volta à pauta do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira. Dirceu e os demais são acusados de formação quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, corrupção e evasão de divisas.
O relator é o ministro Joaquim Barbosa, que apresentará questão de ordem sobre a possibilidade de desmembramento dos inquéritos. Se os inquéritos forem individualizados, o STF ficaria com a responsabilidade de pouco mais de 10 deles, apenas dos acusados que têm foro privilegiado, encaminhando os demais para a Justiça Comum, como os de Dirceu e do presidente do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson (RJ). Dirceu e Jefferson travaram um embate em meio à crise do mensalão, que levou à cassação dos mandatos dos dois. Pedro Corrêa (PE), ex-presidente do PP, outro que teve o mandato de deputado cassado por causa do escândalo, também seria julgado pela Justiça Comum.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026