O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, comunicou o juiz Sérgio Moro que encerrou as atividades da JD Assessoria e Consultoria Ltda, de sua propriedade e de seu irmão Luiz Eduardo de Oliveira e Silva. Desde dezembro de 2014, a empresa já estaria inoperante, segundo correspondência encaminhada ao juiz por seu advogado Roberto Podval. A JD faturou de 2006 a 2012 um total de R$ 29 milhões em serviços pagos por mais de 50 empresas, entre elas empreiteiras que estão sendo investigadas pela Operação Lava Jato. Essas construtoras pagaram R$ 3,7 milhões à JD. A Justiça suspeita que esses pagamentos serviram para ocultar repasses de dinheiro desviado da Petrobras. Por essa razão, a Justiça decretou a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico da empresa do ex-ministro.
Na correspondência enviada ao juiz Moro, o advogado de Dirceu diz que a JD já demitiu todos os funcionários, à exceção de um, que fica no imóvel da avenida Indianópolis para a coleta de correspondência e para mostrar o imóvel a eventuais interessados na compra ou aluguel do prédio. A empresa tinha 15 funcionários em 2013, que foram reduzidos para 8 em 2014. Dirceu também desligou todos os telefones e informa que não tem mais nenhum crédito a receber.
Podval informa ainda que José Dirceu se coloca à disposição de Moro para eventuais esclarecimentos, mas pede que o juiz o informe com certa antecedência, para que ele possa solicitar ao juiz de Brasília deslocamentos para Curitiba, já que ele cumpre pena em regime aberto no Distrito Federal por conta do mensalão e não pode deixar a cidade sem ordem expressa do juiz federal.
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