O deputado e ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu (PT-SP), encerrou o pronunciamento inicial no Conselho de Ética da Câmara após meia hora de discurso, defendendo o amigo e assessor pessoal Roberto Marques, acusado de ter recebido autorização de agências do empresário Marcos Valério para efetuar um saque no Banco Rural.
- Quero ser julgado pelos erros que cometi, não por calúnias e injúrias. Não aceitarei pré-julgamento nem da suposta transferência de recursos para um amigo meu, meu companheiro de empreitadas, a partir de um documento. Documento, este, que nem a própria CPI reconheceu como verdadeiro - disse.
Dirceu também desafiou empresários, representantes de associações comerciais e demais entidades com as quais teve reuniões nos 30 meses de governo Lula a apresentar denúncias contra ele.
- Nestes meses de governo, centenas de homens públicos conversaram comigo. Convido ao testemunho centenas de empresários, associações, entidades que estiveram comigo para dizer se alguma vez pratiquei algum ato ou proposta ilícita da qual pudesse me envergonhar - finalizou, voltando a afirmar que está com "a consciência tranqüila".
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