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A direção do Banco Rural divulgou nota afirmando que ainda não foi oficialmente comunicada da denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, e que, portanto, não conhece o seu teor. O Ministério Público denunciou nesta terça-feira a presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, e doze membros da diretoria executiva por gestão temerária de instituição financeira, conhecido como colarinho branco, por induzir ou manter em erro sócio, investidor ou repartição pública e por inserir elemento falso ou omitir dados em demonstrativos contábeis de instituição financeira.

Para o Ministério Público, os denunciados, diretores e ex-diretores, não seguiram as normas de boa gestão e de segurança operacional, durante o período de 2003 a 2005, quando faziam parte da direção do banco.

No entendimento da instituição, a denúncia trata-se de uma conseqüência do processo movido pelo Ministério Público sobre as operações financeiras já absorvidas patrimonialmente pelo Banco Rural, de acordo com a assessoria. A nota afirma ainda que a direção do banco acredita que, ao final da ação, vai ficar demonstrado que não existem irregularidades.

As principais irregularidades, segundo o Ministério Público, são concessões de empréstimos de grandes valores sem garantia e liqüidez, o que induzia acionistas, investidores e o próprio Banco Central ao erro. Entre os empréstimos estão os concedidos à SMP&B Comunicação, que tinha como um dos sócios o empresário Marcos Valério, a Graffiti Participações e o Partido dos Trabalhadores. Ainda segundo o Ministério Público, as intervenções do Banco Central foram registradas antes do chamado "escândalo do mensalão".

Se condenados por todos os crimes, os acusados podem pegar de 5 a 19 anos de prisão.

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