A CPI dos Grampos começou a ouvir às 15h15 desta quarta-feira (10) o depoimento do diretor de contra-inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Maurício Fortunato Pinto. Ele foi um dos diretores afastados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após a denúncia de que a agência teria realizado escutas ilegais contra políticos e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
A intenção dos parlamentares é obter do diretor explicações sobre a denúncia e saber os motivos que levaram a seu afastamento. Dentro da Abin, o papel da diretoria de contra-inteligência é proteger assuntos sigilosos considerados relevantes para o Estado.
Após o depoimento de Paulo Maurício, a CPI dos Grampos ouvirá o chefe de segurança do STF, Aílton Carvalho de Queiroz. Ele é autor de um relatório que aponta a suspeita de escuta ambiental em uma sala do tribunal que é usada pelo presidente do STF, Gilmar Mendes, para reuniões com assessores. Em uma varredura de rotina, a segurança teria encontrado uma freqüência que transmitiria o que se falava dentro da sala para fora do Supremo.
Ainda nesta quarta-feira, a comissão pretende analisar requerimentos de informações e convocações. Entre os itens que constam na pauta estão as convocações do ministro da Justiça, Tarso Genro, e de Francisco Ambrósio do Nascimento, ex-agente do Sistema Nacional de Informações (SNI), atual Abin, acusado em reportagem da revista "IstoÉ" de ter comandado um sistema de escutas ilegais durante a Operação Satiagraha da Polícia Federal.
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