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O tesoureiro nacional do partido, Márcio Macedo (SE), disse que “não existe outra alternativa a não ser guerrear”.  “Parece um filme às avessas: o bandido querendo pegar a mocinha.” | PEDRO FRANÇA/PEDRO FRANÇA
O tesoureiro nacional do partido, Márcio Macedo (SE), disse que “não existe outra alternativa a não ser guerrear”. “Parece um filme às avessas: o bandido querendo pegar a mocinha.”| Foto: PEDRO FRANÇA/PEDRO FRANÇA

Reunidos em São Paulo para análise da conjuntura, dirigentes do PT declaram, nesta quinta-feira (3), guerra ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A estratégia é atrair os militantes num movimento contra o peemedebista, que aceitou nesta quarta (2) um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O presidente do PT de São Paulo, Emídio de Souza, chegou a afirmar que os militantes petistas estão de “alma lavada” por poder declarar sua oposição a Cunha. “Hoje, temos um inimigo claro, o Cunha. Nossa posição em relação a ele sempre deixava muitas dúvidas na militância”, disse Emídio, acrescentando que o processo “produziu uma nova energia” no partido

O tesoureiro nacional do partido, Márcio Macedo (SE), disse que “não existe outra alternativa a não ser guerrear”. “Parece um filme às avessas: o bandido querendo pegar a mocinha.”

Presidente do PT da cidade de São Paulo, Paulo Fiorilo disse, na reunião, que o partido tem que ir para o embate: “Queremos ir para a rua”.

RUI FALCÃO

Também nesta quinta, o presidente do PT, Rui Falcão, disse que recebeu cumprimentos da equipe da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula após publicar nas redes sociais a nota que provocou a ira de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deflagrando a admissão do pedido de impeachment.

Na mensagem, defendia que os deputados petistas aprovassem abertura de processo contra Cunha no Conselho de Ética da Câmara.

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